Arquivo mensal: novembro 2009
BioArquitetura
O termo BioArquitetura (Arquitetura Viva) começou à ser usado por volta da década de 80 por arquitetos e construtores, para designar construções que causam mínimo impacto ambiental e buscam uma harmonia com o meio natural, utilizando fontes de energias renováveis como a solar e a eólica (ventos), materiais naturais locais e fazem uso racional da água, mas bem antes dos anos 80, apesar do termo BioArquitetura ainda não existir, desde os tempos imemoriais da civilização humana, a Arquitetura já praticava estes preceitos, os sistemas tradicionais do construir evoluídos com suas características próprias em cada região do planeta respondem as questões ambientais e sociais com eficácia, foi com o advento da era industrial dos séculos XIX e XX que a indústria da construção sobrepondo os sistemas tradicionais de construção se torna uma das maiores poluidoras do planeta (ver quadro abaixo), causando enorme impacto ambiental e social, lógico que antes da era industrial os assentamentos humanos principalmente os urbanos já causavam impacto ambiental, mas a escala desse impacto promovido no século XX é alarmante, e o pior é que não soluciona o problema do déficit habitacional produzindo habitações e construções de baixo nível de conforto e qualidade, esta situação nos obriga a um posicionamento por uma busca de uma melhor prática da Arquitetura, possível e factível e na sabedoria dos sistemas tradicionais de construção temos um conjunto de soluções criativas e inteligentes que podemos nos apoiar para esta melhor prática aliada às novas tecnologias, de modo que a chamada BioArquitetura vem em resposta a uma situação de crise ambiental, social e de identidade cultural.
Este olhar à essência do fazer da Arquitetura nos trará uma maior compreensão do nosso fazer atual, visa um equilíbrio, unindo a sabedoria das tradições ancestrais e milenares com os novos conhecimentos e as tecnologias “limpas” ou ecoeficientes, resultando em um novo fazer consciente e uma melhor prática que resgata o valor dos trabalhos manuais, dos materiais naturais renováveis e usa com mais consciência energia, água e os produtos industrializados, promovendo:
− Reciclagem e técnicas de reutilização de materiais;
− Pesquisa de novos produtos à base de matérias–primas naturais não agressivas e renováveis como óleos e resinas vegetais;
− Desenvolvimento de novas maneiras de utilizar materiais de mercado com características agressivas ao meio ambiente diminuindo a quantidade empregada (petróleo, cimento, madeira, PVC, alumínio, etc…);
− Sistemas energéticos que utilizam recursos naturais potencialmente renováveis (solar, eólico, biodigestor, óleos vegetais, etc…);
− Sistemas de tratamento naturais dos efluentes domésticos (esgoto);
− Novas visões de gestão da obra e da manutenção dos edifícios evitando desperdícios;
− Educação para o consumo consciente;
− Criar um ambiente construído saudável e não tóxico;
− Valorização das pessoas, dos materiais e da cultura local.
A BioArquitetura está inserida nesta nova e ao mesmo tempo ancestral idéia de integrar o fazer humano com o meio ambiente em que se vive, estabelecendo com ele uma sinergia, uma cooperação entre Homem e Natureza, objetivando uma vida mais saudável para a humanidade e também para o planeta, entendendo o ser humano como parte integrante do meio natural e não separado dele. O abrigo construído pelo Homem deve ser compreendido como algo vivo com seu metabolismo próprio, que vai interagir com o Homem e o meio em que está, não só na fase de construção, mas principalmente durante o seu uso.
A Arquitetura neste início de milênio se depara com um novo paradigma: Evocar o passado e atuar consciente no presente para garantir um futuro comum para todos.
Fonte: Archidomus Arquitetura – Arquiteto Francisco Lima
O anti-consumo já tem uma legião de adeptos na internet
Os movimentos que lutam contra o consumismo e os grupos que promovem um consumo responsável se multiplicam e encontraram na internet um espaço de “evangelização”. Em geral, são grupos comprometidos com uma distribuição mais eqüitativa dos recursos – muitos deles têm origem religiosa – e questionam o consumo compulsivo e subordinado ao bombardeio de seduções do mercado. Alguns, mais extremistas, até promovem o resgate dos dejetos do lixo.
É o caso dos “freegans” (www.freegan.info), que se autodefinem como “pessoas que desenvolvem estratégias alternativas para viver, baseadas no consumo mínimo de recursos”. Propõem até vasculhar o lixo em busca de “restos” que possam ser úteis. “Apesar dos estereótipos sociais sobre o lixo, os produtos que recolhemos são saudáveis”, afirmam.
Menos radicais são os integrantes do Simply Living (Vida Simples), um movimento que nasceu em 1973 nos Estados Unidos, convocando as pessoas para arrancar o Natal do embate comercial, e hoje defende um consumo responsável, limitado ao gasto com o que realmente é necessário e descartando frivolidades que nos levem a ter demais.
Outro grupo mais popular é o Movimento Anticonsumo, que surgiu no Canadá e nas regiões mais liberais dos EUA. O livro Sem Logo [2. ed., Rio de Janeiro: Record, 2002], da Naomi Klein, é quase seu manifesto fundacional. As colocações giram em torno da premissa de que as grandes corporações estão roubando o poder legítimo das pessoas e alienando a população com falsas necessidades de consumo.
Nessa linha ideológica se inscreve a Adbusters, uma organização anticonsumista criada em 1989 por Kalle Lasn e Bill Schmalz. Em sua revista, rica em humor e crítica inteligente, busca iluminar os mecanismos através dos quais o mercado impulsiona ao consumo, destacando as suas contradições e mensagens duplas. Além disso, promovem a campanha Buy Nothing Day (Não compre nada hoje), que convida a ficar 24 horas sem comprar nada, para a qual granjeiam cada vez mais adeptos.
Outro conhecido profeta antiglobalização e anticonsumo é o “Reverendo Billy”, um artista nova-iorquino que se tornou famoso por sua luta contra os abusos do consumismo. Mesmo que não seja religioso, fundou, junto com seus seguidores, a Igreja Pare de Comprar e prometem o ‘shopocalipsis’, o apocalipse das compras. Um sítio muito visitado por pessoas de fala hispânica é www.sindinero.org que reúne conselhos e recursos para viver gratuitamente, fomentando “estilos de vida menos dependentes do dinheiro”.
Também em espanhol, www.ecologistasenaccion.org, reúne jovens e adultos que aspram a uma mudança social e ideológica em relação à forma como consumimos. E na Argentina, na página http://iconoclasistas.com.ar, almas crioulas se somam a essa tendência.
FONTE
Rede Retrans http://transnet.ning.com
Confira outras pautas sobre anticonsumo em http://transnet.ning.com/profiles/blog/list?tag=anti-consumo
A reportagem é de Georgina Elustondo e está publicada no jornal argentino Clarín, 15-03-2009. A tradução é do Cepat.
Postado por http://outromundo-noticiaboa.blogspot.com/2009/11/o-anticonsumo-ja-tem-uma-legiao-de.html
Flor de Garrafa Pet
A Festa de 25 anos da Banda Ilha Bela, que aconteceu no dia 01/11/09 na praia do Jabaquara, foi decorada pela equipe do Recicla Flores.
A decoração do espaço manteve-se fiel ao conceito de reutilização de materiais e, as flores feitas de garrafa pet preencheram o jardim do restaurante com muitas formas e cores.
Grande parte do design das flores e das pinturas foram elaboradas pelos artistas Patrícia Pollone e Dennis Goebel Praça. Com amplo conhecimento em cenografia, decoração e artes plásticas, Dennis deu um toque especial às flores e agregou requinte na composição da decoração.
Recicla Flores está aberta para decoração de festas e eventos em geral….